quarta-feira, 9 de junho de 2010

A morte da rosa

Num estranho jardim
Frio e úmido
Mora um rosa cansada
Que sofre calada
Presa a um túmulo

Encontre-a deprimida
Sem cor, sem vida.
Suas pétalas aveludadas
Pareciam ter sido arrancadas
Por uma alma perdida
Branca era sua cor
Seu brilho não mais habitava
Tomei-a em minhas mãos
E na profunda emoção
A rosa sangrava

Lá se vai mais um flor
Que morre sem carinho
O vento tão forte soprou
Que á despetalou
Espalhando-a pelo caminho

Enedina