Um sorriso brota de lábios sofridos,
espessando amor de modo amargurado.
Sem notar mais uma gota de sangue cai sobre
sua roupa,
seus espelhos refletem a morte de modo claro,
o corpo sente quando a espíritos por perto,
um arrepio segue em seu corpo,
e então o medo toma conta de ti,
sei que sentes quando sopro de leve em seus ouvidos,
sua boca esta cansada de se sentir tocada quando não ha ninguém por perto,
o sangue que escorre sobre ti, são lagrimas de meu sofrimento,
por ama-lo e não poder estar com você em seu mundo,
sinto a culpa,
de meu suicídio estúpido que apenas me afastou mais de você,
hoje vejo em seu quarto fotos minhas que você ainda guarda na gaveta,
hoje vejo que você me amava,
você não pode me ver,
mais eu posso tocalo.
Você nota quando suas lagrimas secam rápido? isso só acontece quando estou com você, quando posso limpalas com minhas mãos que ardem de desejo de ter você comigo, eu me odeio por meu suicídio, e agora você não consegue me ver, mais sei que um dia você também ira morrer, só que você não vira pra cá, pois suicídio você nunca cometera, e sua alma com certeza Deus levara, e mais longe de mim você estará.
Desfrutamos do calor porque já sentimos frio. Valorizamos a luz porque conhecemos a escuridão. E compreendemos a felicidade porque conhecemos a tristeza.
Os muros que construímos ao nosso redor nos protegem contra a tristeza, mas também impedem que nos chegue a felicidade.
Existem tantas noites como dias, e cada uma dura o mesmo que o dia que vem depois. Até a vida mais feliz não pode ser medida sem alguns momentos de escuridão, e a palavra "feliz" perderia o sentido se não estivesse equilibrada pela tristeza.
No meu constante silêncio Escuto teu chamado Misturado com o vento Do meu peito machucado A chuva bate na janela Num ritmo acelerado Ao mesmo tempo atinge O meu rosto congelado
Corta-me o teu silêncio,
No meio do meu peito...
Como navalha amolada
Cruel e gelada.
O teu silêncio me apaga
A única chama que me resta
A única luz que me arrebata
Um silêncio que me cala...
Que me amarra e sufoca
Na forca dos incompreendidos,
No nó que me enrosca.
O teu silêncio queima-me
Com febre de não te ouvir,
E nas chamas deste teu silêncio
Resta-me falar por ti...
"Uma vez a luz ia límpida e serena sobre as águas, as nuvens eram brancas como um véu recamado de pérolas da noite, o vento cantava nas cordas. Bebi-lhe na pureza desse luar, ao fresco dessa noite, mil beijos nas faces molhadas de lágrimas, como se bebe o orvalho de um lírio cheio."