terça-feira, 12 de julho de 2011

Tarde Fria

Meus lábios tremem de frio
desta tarde tão calada
a neblina desce da montanhas
e se espalha na calçada
Gotas d'água formam poças
que espelham grandes ruas
é a mesma água que reflete
a cor prateada d alua

Gatos nos muros parecem me perseguir
barulho e passos que não são meus
olho dos lados não há ninguém
procuro os rastros que já foram seus
Gritos, choro, tragédia
me desespero e começo a correr
quem diria que naquela tarde fria
a noite viria pra me ver sofrer.


Enedina