terça-feira, 1 de junho de 2010

Na janela

Da minha janela,
Eu sempre a vejo passar
E me pergunto: Quem é ela,
Que passa sem olhar ?

De passos firmes, cabeça erguida,
Semblante altivo e sereno.
Deve ela estar de bem com a vida,
Por isso não vê o meu mundo pequeno.

Gostaria de saber seu nome,
O que faz e onde mora,
Também o que bebe e o que come,
Se canta, se ri e se chora
Será que tem dono o seu amor ?
Se não ! Vou me sentir um felizardo,
Vou lhe mandar um poema e uma flor,
Vou lhe dizer nas estrofes, do meu coração deslamado

Precisa ela saber do meu pequeno mundo
E de tudo de bom que nele tem.
Sinceridade e a liberdade de um vagabundo,
Que tem alegria, esperança e sabe querer bem.

Depois vou esperar na minha janela,
Para ver quando ela altiva passar.
Se o meu pequeno mundo merece dela,
A esmola de um sorriso e um olhar.

Enedina

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