segunda-feira, 10 de maio de 2010

A floresta



Entre as folhas congeladas do caminho
Seres procurando chão
Lampeja as luzes em um ninho
De em passaras que ficou sozinho
Gritando por compaixão

No alto da montanha
Vultos correm sem direção
Contemplando a lua cheia
Quando uma fenda clareia
Uma floresta em solidão
   Nas pedras marcas de batalha
Das águas que caem em sintonia
Formando pequenos trechos
Que por um desfecho
Saem de simetria

Observo cada barulho
Onde o vento tropeça nas copas
O frio congelou minhas raízes
Recobriram cicatrizes
 De flores que já foram mortas

Enedina

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