sexta-feira, 9 de julho de 2010

Clareia



A lua vai clareando
As flores e as folhas que se desfazem
Ao meu caminhar...
Ando por vielas onde lua não ilumina
E nem a luz da fé reluz...
É só penumbra e angustia, e todas essas pessoas aqui
Só me fazem pensar que viver é não olhar para o horizonte...
Caminho sem olhar para os lados.
Entre terços, velas e números meus olhos se perdem:
Labirinto sem fim é a vida
Como esses muros de pão e vinho
E ares de medo entre o desconhecido e a esperança...
Aqui não nascem flores, nem eu caminho feliz
Mas mesmo assim miro meus olhos
No infinito e vou...
Enedina

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