quinta-feira, 22 de abril de 2010

Amor além da morte


No meu constante silêncio
Escuto teu chamado
Misturado com o vento
Do meu peito machucado
A chuva bate na janela
Num ritmo acelerado
Ao mesmo tempo atinge
O meu rosto congelado

 Tuas mãos parecem reais
Em meus cabelos azulados
Perseguem-me caminhando
Sobre meu corpo debruçado
A lua é testemunha
Das minhas noites ao teu lado
Um espírito que partiu
E me deixou abandonado


Enedina




 

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