quarta-feira, 21 de abril de 2010

Ressurgirei!


Ressurgirei das cinzas
num leve sopro do vento,
de alma lavada,
intacta...
de onde estou há muito tempo
Ressurgirei com a força
de um guerreiro...
Deixando minha fraqueza no passado
e todo meu medo.


Ressurgirei deste casulo
como as borboletas nascem depois
de muito tempo no escuro, no esplendor
de suas cores batem asas pro futuro
  Renascerei...
Ressurgirei de toda dor contida...
Em meio aos jardins, serei uma
flor ainda não colhida,
orvalhada pelo sereno da madrugada que
se finda.


Enedina 

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