quarta-feira, 21 de abril de 2010

Veneno


Carrego em minha boca
o veneno da serpente,
que me escorre pela garganta
acumulado entre os dentes.

Carrego em meu peito
uma serpente que me laça
do lado esquerdo ela me prende,
do outro ela me abraça.
Controlando-a
a cada dia que se passa,
não deixando seu veneno
ultrapassar minha couraça.

E vou mantendo esta serpente...
não deixando o seu veneno
destilar-se em minha mente.


Enedina

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